UM RAP

Algumas poesias que escrevo ,as vezes sigo um caminho que sugere que seja uma letra de música que está em busca de uma melodia adequada,mas os versos abaixo eu fiz para ser cantado mesmo como Rap.Usei como mote os versos do Cazuza no tempo do Barão Vermelho que diz:"Eu não amigo ninguem parece incrivel!Não amo ninguem é so amor que respiro"...O rap permite essas "apropriações" de trecho tanto da letra como da musica de outro artista.

Eu não amo ninguém (parece incrivel)

Quando digo por ai que não amo ninguém
Quem será que eu iludo?
Só de ouvir a sua voz eu fico mudo
No silêncio a contemplar
O teu jeito de andar,pensar,falar
Fica uma pergunta que não quer calar
Se nos damos tão bem,nos amamos tambem(os anjos dizem amén)
O que será que deu errado?
Daria qualquer coisa pra estar do seu lado
(Mas eu não amo ninguém parece incrível,não amo nínguem é só amor que respiro...não amo ninguem..)

Quando perguntam a ela como vai o coração
Ela responde: A solidão é dez meu irmão!
Se estou perto,não contesto nem acredito
Fico quieto e depois ainda repito
Eu não amo ninguem parece incrivel...não amo ninguem é só amor que eu respiro...

Vem ai....

A fase contos!

Escrever pode ser,um modo de criar mundo,de se desligar dos problemas do dia a dia,uma valvula de escape,enfim escrever é tão importante que as civilizações que desenvolveram uma escrita por mais rudimentar que seja conseguiram perpetuar sua história,suas tradições culturais.Bom eu escrevo por todos os motivos acima relacionados.Vamos lá que o mais correto profissionalmente falando seria eu escrever para um jornal.Eu em 2006 mantive meu processo criativo voltado aos versos tirando do anonimato algumas poesias escritas até cerca de dez anos atrás e uma mais recente que curiosamente precisei saber definir quando ia parar porque já estava virando quase um Lusiadas tamanha proporção que isso tomou (me refiro a "Um mundo sem herói" pelo tamanho não que eu queira me comparar com Camões!!).No ano passado também entrei para um genero novo,que reconheço que tenho muito o que aprender que são os Contos.Primeiro porque a semelhança com Crônicas é muito sutil,segundo porque é necessário trabalhar com parâmetros,ou seja,para um concurso literario sempre é definido o numero de caracteres,no tempo das maquinas de escrever diriam "numero de toques".Reconheço que de certa forma eu fiz um serviço de preguiçoso: Para um concurso literario escrevi um conto que o tema era futebol(mesmo que como pano de fundo) e outro com tema livre.O primeiro era limitado a 1500 caracteres,o segundo a 7.000,não deu outra,aproveitei o enredo do primeiro que precisou ser muito suscinto e escrevi o segundo me esbaldando no desenvolvimento mais aprofundado dos personagens.Antes da publicação do resultado não poderei divulgar em nenhuma midia,mas na segunda quinzena de março estarei publicando aqui o resultado desta minha nova empreitada.